A União tenta recuperar R$ 302,9 milhões desviados do Ministério da Saúde há 20 anos, segundo auditoria concluída pela pasta em 1995. A verba foi repassada ainda no governo Fernando Collor, mas a cobrança só foi feita em 2011 pela Controladoria-Geral da União (CGU). Dos cinco gestores responsabilizados, um já morreu e os demais prometem recorrer para evitar o pagamento. O convênio foi assinado em 1991 com a Fundação Adib Jatene para financiar serviços médicos e hospitalares a pacientes em tratamento do coração. Em 1995, perícia do ministério apontou “desvio de finalidade” já que 78% dos recursos foram usados para cobrir despesas de pessoal e custeio. O resto financiou compra de equipamentos e “outras despesas estranhas aos objetivos do SUS”. O Ministério da Saúde informou que “desencadeou ações, diligências e enviou notificações e cobranças aos responsáveis pela execução do convênio” desde 2005. O coordenador de defesa de probidade da Advocacia-Geral da União (AGU), Tércio Tokano, se disse surpreso com a lentidão. “Uma cobrança se arrastar desde 1991 é algo absurdo”, afirmou. Informações do jornal Folha de São Paulo.
Fonte: BN
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